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Espaço Pedagógico.


SE FIZERMOS AS COISAS CONFORME A LEI, PODEREMOS SER SALVOS?


< Lucas 10:25-30 >
“E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr Jesus à prova e disse-lhe: ‘Mestre, que farei para herdar a vida eterna?’ Então, Jesus lhe perguntou: ‘Que está escrito na Lei? Como interpretas?’ A isto ele respondeu: ‘Amarás, o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma, de toda as tuas forças e de todo o teu entendimento;’ e: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo.’ Então, Jesus lhe disse: ‘Respondeste corretamente; faze isto e viverás.’ Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: ‘Quem é o meu próximo?’ Jesus prosseguiu, dizendo: ‘Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semi-morto.’”



Qual é o maior problema
do homem?
Viver com muitas idéias
erradas.



Lucas 10:28 — “Faze isto e viverás.” Muitos vivem i1udidos e são vulneráveis. Eles até parecem inteligentes, mas são facilmente enganados e permanecem ignorantes quanto ao seu lado perverso. Nascemos sem nos conhecer a nós mesmos, mas vivemos como se nos conhecêssemos. Como as pessoas não conhecem a si mesmas, a Bíblia nos diz que somos pecadores.

As pessoas falam sobre a existência de seus próprios pecados; parece que, ocasionalmente, são incapazes de praticar o bem, mas são inclinados a considerarem-se como pessoas boas. Querem gabar-se de suas boas obras e exibirem no meio de todos. Dizem que são pecadoras mas agem como se fossem muito boas.

Sabem que não há nelas o bem nem a capacidade de praticá-lo, mas tentam enganar os outros e, às vezes a elas mesmas. “Que é isso! Não podemos ser tão maus assim. Deve haver algum bem dentro de nós.”

Então, olham para os outros e dizem a si mesmos: “Droga! Eu quisera que ele não tivesse feito isso... Teria sido melhor para ele se não o tivesse feito... Ele teria tido mais sucesso se falasse assim ... É melhor pregar o Evangelho dessa e dessa maneira... Ele foi liberto antes do que eu, por isso penso que deveria agir mais como alguém que foi salvo há mais tempo ... Eu recebi a salvação recentemente, mas se eu aprender mais, poderia fazer melhor do que ele...”

Essas pessoas estão enfiando suas facas em seus corações. “Apenas espere. Você verá que não sou como você. Você pensa que está na minha frente agora, não é mesmo? Espere e verá. Está escrito na Bíblia que os últimos serão os primeiros e eu sei que isso se aplica a mim. Espere e eu lhe mostrarei.” As pessoas enganam-se a si mesmas.

Apesar de que, se estivesse no lugar delas, agiria da mesma forma, tal pessoa está julgando os outros. Quanto aos pregadores, quando estão no púlpito, repentinamente, percebem que estão gaguejando descontrolado e tornam-se conscientes da sua roupagem. Eles deveriam olhar somente para Deus, sem se importar com o que as pessoas pensam a seu respeito. Caso contrário, não serão capazes de pregar.

Quando perguntamos às pessoas se elas têm capacidade de fazer o bem, a maioria responde que não. Muitas, porém, têm a ilusão de que são aptas para tal e, por isso, tentam duramente até morrerem.

Pensam que têm bondade no coração ou capacidade de praticar o bem. Também pensam que são boas o bastante. Não importa há quanto tempo nasceram de novo, mesmo aquelas que atingiram grande progresso no serviço de Deus, pensam: ‘Eu posso fazer isso ou aquilo para o Senhor.’

Mas, se não contássemos com o Senhor na nossa vida, será que realmente poderíamos praticar o bem? Será que existe o bem no homem? Será que ele pode viver fazendo boas obras? O homem não tem a capacidade de fazer o bem. Não importa o quanto tenta por si só, ele estará apenas pecando.

Alguns colocam Jesus de lado depois que são salvos e tentam praticar o bem por si só. Em nós só existe maldade e podemos apenas praticar o mal. Por nós mesmos (até aqueles que já estão salvos), podemos apenas pecar. Esta é a realidade da nossa carne.



O que fazemos sempre
o bem ou o mal?
O mal.


Em nosso livro de cânticos, ‘Louvai ao Senhor,’ há uma canção assim: “Sem Jesus apenas tropeçamos. Somos tão descrêdos quanto um navio que atravessa o mar sem vela.” Sem Jesus, somos capaz apenas de pecar. Somos justos somente porque fomos salvos. Na realidade, somos perversos.

O Apóstolo Paulo disse: “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço.” Se um homem está com Jesus, não há problema. Mas quando ele não tem nada a ver com o Senhor, tenta praticar o bem diante de Deus. Todavia, quanto mais tenta, mais se encontra praticando o mal.

Até o rei Davi tinha a mesma natureza. Quando seu país gozava de paz e prosperidade, ele passeava e via vitrinas das lojas. Aí, ele viu uma pintura sedutora e caiu no prazer sensual. Como ele era quando esqueceu-se do Senhor? Ele era verdadeiramente maligno. Ele matou Urias e tomou a esposa dele, mas não conseguiu ver o rnal em si mesmo. Ele criou desculpas pela sua ações.

Então, um dia, o profeta Natã veio a ele e disse: “Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. Tinha o rico ovelhas e gado em grande número; mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma cordeirinha. Vindo um viajante ao homem rico, não quis este tomar das suas ovelhas e do gado para dar de comer ao viajante que viera a ele; mas tomou a cordeirinha do homem pobre e a preparou para o homem que lhe havia chegado.”

Davi disse: “O homem que fez isso deve ser morto.” Sua raiva foi tão grande que disse: “Ele tem tantos bens que podia tomar certamente um de seus animais. Mas ele tomou a cordeirinha do homem pobre e a preparou para o seu visitante. Ele deve ser morto!” E Natã disse a Davi: “Tu és este homem.” Se não seguirmos Jesus e andarmos com Ele, mesmos aqueles que nasceram de novo podem agir como Davi.

Isto pode acontecer com todos os homens, até com os fiéis. Sem Jesus sempre tropeçamos e praticamos o mal. Portanto, somos agradecidos a Deus hoje, porque Jesus nos salvou sem se importar com o mal que reside em nós. “ Eu quero descansar na sombra da Cruz. ” Nossos corações descansam na sombra da redenção de Cristo. Mas se deixarmos a sombra e olharmos para nós mesmos, nunca poderemos descansar.



ANTES DA LEI, DEUS NOS DEU A JUSTIÇA DA FÉ


O que veio primeiro,
a fé ou a Lei?
A Fé.

O Apóstolo Paulo disse que Deus nos deu primeiro a justiça da fé. Ele a deu a Adão e Eva, a Caim e Abel, depois a Sete e Enoque... chegando a Noé... , e depois a Abraão, a Isaque, a Jacó e aos seus 12 filhos. Mesmo sem a Lei eles se tornaram justos diante de Deus pela fé na Sua Palavra. Eles foram abençoados e receberam descanso através da sua fé na Palavra de Deus.

O tempo se passou e os descendentes de Jacó viveram no Egito como escravos durante 400 anos por causa de José. Depois, Deus os libertou e os conduziu à terra de Canaã através de Moisés. Mas, durante os 400 anos de escravidão, eles haviam se esquecido da justiça da fé.

Então, Deus os deixou atravessar o Mar Vermelho mediante Seu milagre e os conduziu pelo deserto. Quando eles chegaram no deserto de Pecado, Ele lhes deu a Lei na montanha do Sinai. Ele lhes deu os Dez Madamentos que contêm 613 artigos da Lei detalhados: “Eu Sou o Senhor teu Deus, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Deixa Moisés subir ao Monte Sinai, e Eu lhes darei a Lei.” Deus deu a Israel a Lei para que “tivessem pleno conhecimento do pecado”(Romanos 3:20), para que soubessem o que Deus gosta e o que Ele rejeita e para lhes revelar Sua justiça e santidade.

Todo o povo de Israel que foi escravo no Egito por 400 anos atravessou o Mar Vermelho. Eles nunca haviam encontrado o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Eles não O conheciam.

Enquanto viviam como escravos durante aqueles 400 anos, esqueceram-se da justiça de Deus e não tinham um líder. Jacó e José foram seus líderes, mas já haviam morrido. Parece que José falhou em passar a fé para seus filhos, Manassés e Efraim.

Então, eles precisavam encontrar seu Deus novamente, porque haviam se esquecido da Sua justiça. Por isso, Deus primeiro lhes deu a justiça de fé e depois que esqueceram-na, lhes deu a Lei para trazê-los de volta para Ele.

Deus lhes ordenou a circuncisão, para salvar Israel e para fazer dele o Seu povo, povo de Abraão. Seu propósito em chamá-los foi, primeiramente, deixá-los cientes de que há um Deus, mediante o estabelecimento da Lei e, em segundo lugar, conscientizá-los de que eram pecadores diante dEle. Ele queria que viéssem diante dEle e se tomassem Seu povo sendo salvos através do sacrifício da redenção que Deus lhes deu. Ele fez dos israelitas o Seu povo.

O povo de Israel foi salvo mediante a Lei (sistema de sacrifício) ao crerem no Messias que viria. Mas o sistema de sacrifício também desapareceu com o tempo. Vejamos quando isto aconteceu.

Em Lucas 10:25, está escrito: E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr Jesus à prova. O legista era um fariseu, uma classe social conservadora que tentava viver de acordo com a Palavra de Deus. Eles eram aqueles que tentaram proteger seu país primeiro e depois, viver pela Lei de Deus. Também havia os Zelotes, um povo muito impetuoso que tinha a tendência de recorrer à demonstrações públicas para cumprir seus objetivos.



Quem Jesus queria
encontrar?
Pecadores sem pastor.




Ainda hoje, há pessoas como aquelas, que lideram movimentos sociais com slogans como ‘Salve as pessoas opressas do país.’ Elas crêem que Jesus veio salvar os pobres e os oprimidos. Aprendem Teologia nos Seminários Teológicos, tomam parte na política e tentam ‘libertar os despojados’ em todas as áreas sociais. São aqueles que insistem: “Vamos todos viver conforme a santa e misericordiosa Lei .... viver de acordo com a Lei, pelas Suas Palavras.” Mas não compreendem o verdadeiro sentido da Lei, pois tentam viver conforme a letra não conhecendo a divina revelação da Lei.

Durante 400 anos antes de Cristo, não havia profeta ou líder servo de Deus. Assim, o povo se tornou um rebanho de ovelhas sem pastor, sem Lei e sem líder. Deus não Se revelou através dos líderes religiosos hipócritas daquela época. O país havia se tornado uma colônia do Império Romano. Então, Jesus disse àquele povo que O seguia pelo deserto que não os despediria com fome. Ele teve compaixão daquele rebanho sem pastor. Haviam muitos que estavam sofrendo naquela época.

Os legistas eram aqueles que tinham direitos empossados; Os fariseus eram da linhagem de Israel, do Judaísmo. Eles eram muito orgulhosos. Então, este legista (que não tinha sido salvo) desafiou Jesus com a seguinte pergunta: “Que farei para herdar a vida eterna?”(Lucas 10:25). Parecia-lhe que não havia ninguém melhor do que ele entre o povo israelita.

Este legalista não passa de uma reflexão de nós mesmos. Ele perguntou a Jesus: “Que farei para herdar a vida eterna?” Jesus respondeu-lhe com outra pergunta: O que está escrito na Lei? “Como a interpretas? Então, ele disse: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento. E: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” E Jesus lhe disse: “Respondeste corretamente; faze isto e viverás.” Aquele homem desafiou Jesus não sabendo que ele mesmo era maligno, um poço de pecados que nunca poderia praticar o bem. Jesus lhe perguntou: “O que está escrito na Lei, como a interpretas?”



Como você entende a Lei?
Somos pecadores que nunca
podem cumprir a Lei.


“Como a interpretas?” “Respondeste corretamente; faze isto e viverás.” “Como a interpretas?” significa ‘como você compreende a Lei?’ Como muitas pessoas hoje, aquele legista também pensou que Deus lhe deu a Lei para guardar. Por isso, ele respondeu: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

Na Lei não havia erros. Deus nos deu a Lei perfeita. Ele nos disse para “amar o Senhor com todo coração, com toda a alma, com toda a força e entendimento, e para amar ao próximo como a nós mesmos.” Para nós, é correto amarmos nosso Deus com todo nosso coração e nossa força, mas era a Santa Palavra que nunca poderia ser cumprida.

“Como interpretas?” significa que a Lei é correta, mas como você a entende? O legalista pensou que Deus lhe deu a Lei para que a obedecesse. A Lei de Deus, porém, foi dada para que pudessemos conhecer nossa imperfeição e para expor completamente nossas iniqüidades. A Lei expõe nossos pecados: “Você pecou. Por que você matou, quando eu digo para não matar? Por que você me desobedeceu?”

A Lei expõe os pecados do coração do homem. Suponhamos que enquanto ia para a igreja, no caminho, encontrei alguns melões maduros no campo. Deus advertiu-me através da Lei: “Não colha estes melões para comer. Você irá Me envergonhar se fizer isso.” “Sim, Pai.” “O campo pertence ao senhor fulano de tal, portanto você pode apanhá-los.” “Sim, Pai.”

A partir do momento que ouvimos através da Lei que nunca devemos apanhá-los, sentimos um forte impulso para apanhá-los. Se pressionamos uma mola para baixo ela tende a reagir empurrando para cima. O pecado do homem é exatamente o mesmo.

Deus nos disse para nunca praticarmos o mal. Ele pode dizer isso porque Ele é santo, completo e tem capacidade de cumprir o que está nos pedindo. De um outro lado, ‘nunca poderemos não pecar e, ao mesmo tempo, ‘nunca praticar o bem. ‘Nunca temos o ‘bem’ em nossos corações. A Lei diz nunca (foi estipulado a palavra ‘nunca’). Por quê? Porque os homens têm concupiscência nos seus corações e agem de acordo com ela. Cometem adultério porque têm esse tipo de desejo no coração.

Devemos ler a Bíblia cuidadosamente. Quando cri em Jesus pela primeira vez, o fiz de acordo com a Palavra. Li que Jesus morreu por mim na Cruz e não contive as lágrimas rolando pela minha face. Eu era uma pessoa tão malígna e Jesus morreu por mim na Cruz ... Meu coração doeu tão terrivelmente que cri em Jesus. Então, pensei: ‘Se eu fosse crer nEle, deveria fazê-lo de acordo com a Palavra.’

Ao abrir em Êxodo 20, li o seguinte: “Não terás outros deuses diante de mim.” Eu orava em arrependimento conforme esse texto bíblico. Consultei minha memória para ver se eu tinha tido outros deuses diante dEle ou tomado o Seu nome em vão ou se jamais havia reverenciado outros deuses. Percebi que muitas vezes reverenciava durante os rituais em honra dos meus ancestrais. Eu tinha cometido o pecado de ter outros deuses.

Então, orei arrependido: “Senhor, eu adorava outros deuses e tenho que ser julgado por isso. Por favor, perdoa meus pecados e nunca irei cometê-los novamente.” Portanto, um pecado foi tratado.

Depois, tentei pensar se alguma vez havia usado nome dEle em vão. Lembrei-me, então, que ainda fumava quando comecei minha vida de fé em Deus. Meus amigos me diziam: “Você não está envergonhando o nome de Deus ao fumar? Como um cristão pode fumar?”

Isso era tomar o nome dEle em vão, não era? Orei novamente: “Senhor, eu tomei o Seu nome em vão. Por favor, me perdoa. Eu vou parar de fumar.” A partir daí, tentei parar de fumar, mas continuei fumando durante um ano. Foi muito difícil ou quase impossível parar de fumar, mas, finalmente, consegui. Senti que outro pecado tinha sido tratado.

“O próximo foi guardar o sábado.” Isso significava não fazer outras coisas aos domingos; não fazer negócios nem ganhar dinheiro ... aí parei de trabalhar nos domingos.

Na Lei também está escrito: “Honra teu pai e tua mãe ...” Eu os honrava quando estava longe deles, mas quando estava perto era apenas fonte de mágoas para eles. “Puxa vida, eu pequei aos olhos de Deus! Senhor, por favor perdoa-me.” Orava arrependido.

Mas, infelizmente, eu não podia honrá-los mais porque já estavam mortos. O que eu podia fazer? “Senhor, por favor perdoa este miserável pecador. O Senhor morreu na Cruz por mim.” Quão grato eu me sentia! Dessa forma, pensei que tinha tratado meus pecados um após outro. Havia outras leis, tais como: não matar, não cometer adultério, não cobiçar ... Percebi que não tinha guardado nem um sequer. Eu orei a noite toda; mas orar arrependido não é tão agradável assim.

Quando pensei na crucificação de Jesus, eu podia sentir o quanto isso doía. E Ele morreu por aqueles que não conseguiam viver conforme Suas Palavras. Eu chorava a noite toda pensando como eu O amava e agradecendo por me dar prazer real.

Meu primeiro ano na igreja foi geralmente muito fácil, mas uns dois ou três anos depois foi se tornando mais difícil pois percebi que eu não chorava mais com tanta facilidade como anteriormente. Neste período, quando as lágrimas eram escassas, retirei-me para orar nas montanhas durante três dias em jejum. Aí as lágrimas voltaram, então regressei-me para o meio das pessoas e continuei trabalhando na igreja.

As pessoas à minha volta diziam: “Você ficou bem mais santo depois que passou aqueles dias em oração na montanha.” Mas, inevitavelmente, as lágrimas secaram novamente. Isso se tornou ainda mais evidente no terceiro ano.

Eu pensava nas maldades que havia feito aos meus amigos e companheiros cristãos, e chorei novamente. Eu ainda tinha as glândulas lacrimais, mas estas não funcionavam mais.

Cinco anos mais tarde, eu não conseguia chorar por mais esforço que fizesse. Alguns poucos anos depois, fiquei entediado comigo mesmo e retornei à leitura da Bíblia.




A LEI É PARA O CONHECIMENTO DO PECADO




O que precisamos entender
sobre a Lei?
Nunca conseguimos
cumprí-la.



Em Romanos 3:20, lemos: “Pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.” Eu considerei isso como uma mensagem pessoal ao Apóstolo Paulo e cri apenas nas palavras que escolhi. Mas depois que minhas lágrimas secaram não pude mais continuar minha vida de fé.

Assim, pequei repetidas vezes e ao descobrir que o pecado residia em meu coração, percebi que era impossível viver conforme a Lei. Não pude aguentar isso, mas não podia descartar a Lei, pois cria que ela foi dada para ser obedecida. Enfim, me tornei um legista como aquele que vi nas Escrituras e encontrei dificuldade em continuar uma vida de fé.

Por isso, para fugir do sofrimento, fiz uma grande confusão ao procurar um pregador que pregasse o novo nascimento pela água e pelo Espírito. Encontrei um pregador falando que todos os nossos pecados foram perdoados.

Sempre que ouvi que eu não tinha pecado, isso era como uma brisa fresca soprando o meu coração. Eu tinha tantos pecados que, ao ler a Lei, comecei a percebê-los. Eu havia violado todos os Dez Madamentos em meu coração. Pecar no coração também é pecado; inconscientemente, eu havia me tornado um crente na Lei. Quando cumpria a Lei, ficava feliz, mas quando não podia cumprí-la, sentia-me arrasado, aborrecido e triste. Eventualmente, fiquei bastante perturbado. Se eu tivesse sido educado desde o princípio assim: “Há um outro significado para a Lei. Ela lhe mostra que você é uma crosta de pecado; você tem amor ao dinheiro, pelo sexo oposto e por coisas que são bonitas de se ver. Você tem coisas as quais ama mais do que a Deus. Você quer seguir o curso deste mundo. A Lei lhe foi dada não para se guardar, mas para conduzí-lo ao auto-conhecimento de que você é um pecador com malícia no coração.”

Se alguém tivesse me ensinado antes, não teria que sofrer dez anos, vivendo debaixo da Lei até chegar à compreensão que tenho hoje.

O quarto mandamento é “guardar o sábado.” Significa que não devemos trabalhar no dia de domingo; quer dizer que, se estamos viajando longa distância, devemos andar e não correr. Um dia, pensei que deveria andar até o lugar onde iria pregar para ser honrado. Afinal de contas, eu ia pregar sobre a Lei. Assim, pensei que deveria praticar o que pregava. Isto era tão difícil que estava pronto para desistir.

Como já disse, não entendia a pergunta ‘Como interpretas?’ e, por isso, sofri por dez anos. O legista também não entende essa pergunta. Ele pensou que, se obedecesse a Lei e vivesse cuidadosamente, seria abençoado diante de Deus.

Mas Jesus lhe disse: “Entendes o que lês?” Sim, você respondeu certo; você está interpretando literalmente como está escrito. Tente compreender e guardar a Palavra pois isso irá fazê-lo viver, caso contrário morrerá. O salário do pecado é a morte. Você morrerá se viver pecando (o oposto de vida é morte, não é?).

Mas o legista ainda não entendeu. Esse legista somos nós, você e eu. Eu estudei Teologia por dez anos. Eu tentei tudo, li de tudo e fiz tudo: jejuns, ilusões, falar em outras línguas ... Li a Bíblia por dez anos e esperava realizar alguma coisa. Mas espiritualmente eu era um homem cego.

Esta é a razão porque um pecador tem que encontrar alguém que o faça entender que Jesus é o nosso Senhor; assim, perceberá: “Ah! Nunca poderemos cumprir a Lei. Não importa o quanto tentamos, morreremos tentando. No entanto, Jesus veio salvar-nos com a água e o Espírito! Aleluia!” Podemos ser salvos pela água e pelo Espírito. Isso é a graça e o dom de Deus. Portanto, louvemos ao Senhor.

Tive sorte em graduar-me ao longo do caminho de desespero, mas alguns gastaram toda a vida estudando Teologia em vão e nunca compreenderam a Verdade até o último dia de suas vidas. Alguns são crentes por décadas ou de geração a geração, mas nunca nasceram de novo.

Nossa graduação foi quanto à condição de pecador, ao entendermos que nunca poderíamos cumprir a Lei e ao nos colocarmos em pé diante de Jesus e ouvirmos o evangelho da água e do Espírito. Quando encontramos Jesus, nos eximimos de todos os julgamentos e de todas as condenações. Somos os piores pecadores mas nos tornamos justos porque Ele nos salvou mediante a água e o Sangue.

Jesus nos disse que nunca podemos viver na Sua vontade. Ele disse isso ao legista mas este não entendeu. Jesus, então, contou-lhe uma história para ajudá-lo a entender.



O que faz o homem falhar
em sua vida de fé?
O pecado.


“Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de lhe roubarem as roupas e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto”(Lucas 10:30). Jesus estava dizendo que muitos sofrem por toda a vida, do mesmo modo como esse homem que foi atacado pelos ladrões ficando quase morto.

Um homem descia de Jerusalém para Jericó. Jericó representa o mundo secular, enquanto Jerusalém significa a cidade da religião; cidade da fé, dos orgulhosos da Lei. Isso nos fala que, se cremos em Cristo como nossa religião, iremos nos arruinar.

“Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de lhe roubarem as roupas e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto.” Jerusalém era uma cidade grande com uma extensa população. Lá, havia um sumo-sacerdote, muitos sacerdotes, levitas e muitos religiosos relevantes. Havia muitos que conheciam a Lei muito bem. Eles tentaram viver de acordo com a Lei, mas, eventualmente, fracassaram e foram para Jericó. Eles continuaram caindo no mundo (Jericó) e encontraram ladrões.

O homem encontrou ladrões no caminho de Jerusalém para Jericó e esses lhe tiraram as roupas. ‘Ficar sem suas roupas’ significa que ele perdeu sua justiça. É impossível para nós vivermos pela Lei ou de acordo com ela. O Apóstolo Paulo disse em Romanos 7:19-20: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim.”

Quisera eu pudesse fazer o bem e viver pela Palavra de Deus. Mas, no coração humano há pensamentos malignos, adultérios, fornicações, homicídios, furtos, cobiça, engano, arrogância e tolices (Marcos 7:21-23).

Fazemos o que não devemos e não fazemos o que devemos, porque em nosso coração há todos esses pecados que vez por outra afloram. Estamos sempre repetindo os mesmos tipos de pecados. A única coisa que o Diabo tem a fazer é nos dar um pequeno empurrão para pecarmos.



OS PECADOS NO CORAÇÃO DO HOMEM


Será que podemos viver
conforme a Lei?
Não.



Em Marcos 7:15, Jesus disse: “Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai do homem é o que o contamina.” Ele está nos dizendo que no coração humano há pensamentos malígnos, adultérios, fornicacões, homicídios, furtos, avareza, maldades, enganos, olhar perverso, blasfêmia, arrogância, orgulho e tolices. Todos nós temos homicídios no coração. Não há nenhuma só pessoa que não comete homicídio.

Algumas mães gritam com os filhos, dizendo: “Não! Não faça isso, seu maldito. Eu disse para não fazer isso!” E mais: “Venha cá. Eu disse e repeti para você não fazer isso. Vou matar você por isso!” Isso é homicídio. Você pode matar seus filhos com essas palavras impensadas.

Nossos filhos precisam ser alegres e vibrantes, porque eles vão se afastar da gente tão rapidamente; mas se deixamos toda nossa raiva extravasar-se com eles, eles vão morrer. Nós os teremos matado diante de Deus. Às vezes, assustamos a nós mesmos: “Oh, meu Deus, porque fiz isto?” Olhamos para as marcas no corpo de nossos filhos depois de tê-los espancado e pensamos que devíamos estar loucos para fazer tal coisa. Agimos dessa maneira porque temos homicídio em nosso coração.

Assim, eu faço o que não quero fazer, isto é, praticamos o mal porque somos maus. E é tão fácil para Satanás tentar-nos para pecar.

Digamos que um homem que não foi salvo está assentado numa cabana por 10 anos, olhando de frente para a parede e meditando como Sungchol, o grande monge coreano. Está tudo bem enquanto ele permanece sentado voltado para a parede, mas alguém tem que entrar na cabana, trazer-lhe comida e retirar a sujeira.

Então, este homem tem que manter contato com alguém. Isso não seria problema tratando-se de um contato com outro homem, mas suponhamos que fosse uma linda mulher. Se acontecer dele olhá-la apenas por acaso, toda a sua meditação teria sido em vão. Ele pensa: “não devo cometer adultério, tenho isso em meu coração mas preciso expulsar e abandonar. Não! Saia já da minha mente!” Entretanto, a sua decisão evapora-se no momento em que a vê. Depois que a mulher vai embora, ele olha dentro de seu coração e pensa: “Cinco anos de trabalho árduo por nada!”

É tão simples para Satanás tirar a justiça do homem. Tudo que Satanás tem a fazer é dar-lhe um empurrãozinho. Quando o homem luta sem ser salvo, ele continua caindo em pecado. Ele entrega seus dízimos todos os domingos, jejua por quarenta dias, ora durante cem dias pelas madrugadas ... mas Satanás tenta-o com as boas coisas da vida. É o patrão que lhe diz: “Gostaria de dar-lhe um cargo importante na companhia, mas sendo um cristão você não pode trabalhar aos domingos, não é verdade? Esse cargo é muito bom. Talvez, você possa trabalhar três domingos e ir à igreja apenas uma vez por mês. Então, você poderia gozar de prestígio e ter um salário gordo. Que tal?” Com essa proposta, provavelmente 100% de 100 homens seriam comprados.

Se isso não funcionar, há aqueles cuja fraqueza são as mulheres. Satanás coloca uma mulher na sua frente, ele se apaixona cegamente por ela e se esquece de Deus num instante. Esta é a forma como a justiça do homem é arrancada.

Se tentamos viver segundo a Lei, tudo o que teremos no final serão as feridas do pecado, dor e pobreza; perdemos toda a justiça. “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de lhe roubarem as roupas e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto.” Isso significa que, embora tentamos ficar em Jerusalém, vivendo pela vontade do Deus Santo, tropeçaremos repetidas vezes por causa da nossa fraqueza e seremos arruinados. Então, oramos arrependidos diante de Deus: “Senhor, eu pequei. Por favor, perdoa-me; eu não farei isso. Prometo que esta será realmente a última vez. Eu suplico ao Senhor para perdoar-me desta vez apenas.”

No entanto, isso nunca dura muito tempo. O homem não consegue viver neste mundo sem pecar. Talvez a gente consiga evitá-lo por algumas vezes, mas seria impossível não pecar novamente. Aí, ele volta a pecar. “Senhor, por favor, perdoa-me.” Se isso continuar, ele irá se distanciar da igreja (religião), se afastar de Deus por causa de seus pecados e acabará indo para o inferno.

Viajar para Jericó significa cair no mundo secular; aproximar-se do mundo e distanciar de Jerusalém. No começo, Jerusalém ainda está perto. Mas, como o ciclo de pecado e arrependimento se repete, encontramo-nos de pé nas ruas de Jericó; mergulhando profundamente no mundo.



Quem pode ser salvo?
Aqueles que param de tentar
ser salvos sozinhos.


A quem o homem que descia para Jericó encontrou no caminho? Ele encontrou ladrões. Aquele que não vive na Lei torna-se um cachorro humilde; come, bebe, dorme e faz xixi em qualquer lugar; come as suas próprias fezes. O homem sabe que não deve beber. Na manhã seguinte ele se arrepende mas bebe novamente. É como aquele que encontrou ladrões no caminho para Jericó. Ele é deixado para trás ferido e quase morto. Há somente pecado em seu coração. Assim é o homem.

As pessoas crêem em Jesus e vivem pela Lei em Jerusalém, mas são deixadas para trás com pecados no coração. Tudo o que elas têm a mostrar quanto à vida religiosa são as cicatrizes do pecado. Aqueles que têm pecados no coração são lançados no inferno. Eles são conscientes disso mas não sabem o que fazer. Será que você e eu não vivemos assim também? Sim. Somos todos iguais.

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O legista que interpretou mal a Lei de Deus lutaria por toda a vida, mas terminaria ferido no inferno. Ele é como nós, eu e você. Só Jesus pode nos salvar. Há muitas pessoas inteligentes à nossa volta, sempre exibindo saber. Todas pretendem viver conforme a Lei de Deus, mas não podem ser honestas consigo mesmas. Estão sempre decididos a melhorar a aparência exterior, a fim de parecerem fiéis.

Entre eles estão pecadores a caminho de Jericó, aqueles que são atacados por ladrões e os que já estão mortos. Precisamos ter consciência de como somos frágeis diante de Deus e admitir isso a Ele: “Senhor, eu irei para o inferno se o Senhor não salvar-me. Por favor, salva-me. Eu irei aonde quer que o Senhor quiser, mesmo que caia granizo ou uma tempestade, se o Senhor permitir que eu ouça o verdadeiro evangelho. Se o Senhor me deixar só, eu irei para o inferno. Eu lhe suplico, salva-me.”

Aqueles que reconhecem que estão indo na direção do inferno, que desistiram de tentar sozinhos e agarraram-se ao Senhor, são os que podem ser salvos. Nunca poderemos ser salvos por nós mesmos.